18 de jan. de 2006

Sempre tive uma sensação boa ao passar perto de policiais. Não me intimidam. Tenho vontade de chegar em um, fazendo aquele sinalzão de positivo e falar alguma coisa idiota, tipo "valeu aí" ou "é, tem que abordar os meliantes mesmo" ou "se eu fosse você também dava uns tabefes na cara desses vagabundos". Adoro policiais e aquela postura "combatendo o crime". Não me venham falar dos corruptos. Estou falando da imagem do "polissa ideal" não daquela que o fardado tem nesse país idiota. Talvez o que me encante seja a farda - e a tara feminina por qualquer tipo de uniforme - ou talvez porque toda vez que eu atravesso por um bloqueio de trânsito, eles nunca me param. Minha postura acima de qualquer suspeita me garante um belo "pode passar moça". Ou talvez eu esteja falando tudo isso porque ontem assisti Robocop 1. "You are arrested, you creep!"

Voltando a falar dos "hômi". Pense bem: um cara não acorda um belo dia e fala "oh, vou ser policial!". Ele sonha em ser da corporação desde pequeno. O salário é muito baixo, o emprego é muito ingrato, mas há algo de heróico em arriscar sua vida para colocar ordem no babado. E em ter um pistolão. E poder bater com um cacetete na cabeça dos folgados. Aliás, a parte do "poder encher a cabeça dos vagabundos de cacetada" é uma das principais razões que me faria virar policial feminina. Se bem que me chamariam de violenta. E eu apanharia de hippies revoltados gritando algo sobre os "direitos humanos". E seria processada por montar um grupo de extermínio de menores traficantes. E iria para cadeia, onde os condenados fariam um belo churrasquinho, em pleno sábado à tarde, tratando meus órgão vitais como picanha.

Um triste fim para um servidor da lei e da ordem.

Dúvida derradeira: Por quê nos filmes, todo chefe de polícia é negão?