10 de fev. de 2006

Churros!Churros!


De manhã, durante minha breve espera pelo trem, uma pequena caixa de som supostamente alegrava o ambiente gélido (oh, ohm, cof) da plataforma. Eu comecei a ouvir palavras cretinas. Palavras além da cretinice. Palavras ditas por Dejavãaa açaí guardiã imã.

Te Devoro
A qualquer preço porque te ignoro ou te conheço
quando chove ou quando faz frio

Te devoro porque te ignoro? Ou porque te conheço? Porque não tem preço? É de graça?
Conclusão: É de graça te devorar no frio ou nos dias de chuva. Entendi. Nos outros ensolarados e quentes, não sai por menos de "deiz reá".

Noutro plano te devoraria tal Caetano
A Leonardo di Caprio

Uma das piores coisas que inventaram nesse mundo foi Caetano. Depois veio o Gil e verbalizou a merda com seu "caetanizar". Aí me chega o Dejavã querendo devorar Caê. E de sobremesa um pudinzinho de Leo Di Caprio. Agora visualize a cena. Dejavã, Caê e Leo rolando pelo chão, nus. Não esqueça de que eles estão em "outro plano". Uma outra dimensão. A dimensão do terror puro e completo.

é um milagre... Tudo que Deus criou pensando em você
Fez a Via-Láctea, fez os dinossauros

Se Dejavã canta para uma pessoa (pessoa? Ele pode estar cantando para um açaí), que "Deus fez os dinossauros pensando em você" soa meio estranho. Ele quis dizer: "seus bracinhos esquisitos e curtos parecem patinhas de tiranossauro"? "Seu cérebro pequeno e não-funcional irá extinguí-lo da face da Terra" "Você é antiquado, tipo assim, parece que veio da Era Mesozóica. Se liga!". E que fique claro: Isso é um milagre, três pontinhos.

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Isso, é Dejavã meus amigos.