30 de mai. de 2003

"OOOPS!!!"



Não e simplesmente insuportável quando um homem diz "As mulheres são todas iguais?". Eu sei que esta minha teoria vele para o outro lado também. Sim, nós mulheres temos características muito peculiares, e uma delas é odiar ser rotulada. Mas somos muito diferentes umas das outras. Existem mínimos-comuns, mas são simples e fazem parte do nosso gênero.

No passado, também achei que homens eram todos iguais. E tratava todos da mesma forma. O resultado, como o se esperava foi desastroso. Esses livros, do gênero "Homens são de marte, mulheres de Vênus" (ou coisas assim) são uma leitura fria e oportunista de nossas personalidades. O que é muito chato, pois padronizar o comportamento humano...é uma bola de neve...

Mudando de assunto: Na sala de aula. Curso : Jornalismo, último ano. Pauta em discussão: fazer ou não fazer o provão.
Uma garota se levanta. Apesar de pequena, levanta sua voz também:

-Por que se for pra MIM fazer o provão (...) porque o dia que eu QUERER....

Encerro meu caso. Pra mostrar que o provão é injusto, argumento que não quero ter minha inteligência comparada a de tal ANTA, muito menos fazer uma prova ter minha notinha singela divida em uma média em conjunto com esse ser bizarro. Não quero, e não vou.

Gente ignorante existe às pilhas neste mundinho. Mas se você está no último ano de jornalismo tais burrices devem ser rechaçadas.
Prova de estupidez de formandos brasileiros: (lembrem-se...JORNALISMO = COMUNICAÇÃO EM MASSA)- história gentilmente cedida por Paola:

Local: Porta da sala do curso. Contexto: A Prova de História política prestes a começar. Grupo: ¨Seis ou sete garotas. Pauta em discussão: Revolução Cubana
Todos ali, falando e trocando anotações de aula. Relembrando fatos importantes e suas datas. Uma garota inocentemente pergunta:
-A Revolução eu entendi. Mas em que ano morreu Fidel Castro?

AAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH

E o pior: é com essse tipo de profissional que o Brasil vai contar em um futuro próximo?
Esse mundo...tá perdido faz tempo...a gente é que ainda não descobriu isso.

Eu não sou uma bacharel em língua portuguesa. E devo dizer que sempre achei que ela possui muitas regras e coisas estranhas, que eu não entendo, e que com certeza erro muitas de suas colocações. Mas existe um limite de mediocridade. E ele certamente, não deve ser ultrapassado.

Por que se for pra MIM fazer meu futuro profissional eu vou QUERER trabalhar com JENTE INTELIJENTE. Senão vou ficar na SARGETA sem emprego e sem DIRESSÃO. AMBAS AS DUAS COISAS me preocupam. A vida devia ter MENAS BURRISSE.

Que diga o falecido Fidel Castro.