21 de jul. de 2005


"No Brazilian prostitutes wearing bright rainbow-colored wigs, red noses, and big floppy clown shoes while eating eating ice-cream sandwishes and spanking our naked bottoms with live small-mouth bass were harmed in the making of this comic. For fifthy bucks, it was their pleasure."

É assim que a primeira edição publicada pela Dark Horse de "The Goon", começa.

Criada por Eric Powell, The Goon é basicamente uma das melhores coisas que os quadrinhos contemporâneos tem a oferecer. Porquê? Oras, vamos lá:

The Goon, leva o nome de seu personagem principal: Um sujeito que foi criado no circo, por sua tia. Um dia, um grande criminoso fugitivo, se esconde no acampamento circense. Lá, depois de uma troca de tiros com a polícia, a tia de Goon morre. E o jovem Goon, munido por uma grande pedra, esmaga o crânio do criminoso por vingança, e rouba seu caderno de anotações, onde o nome de todos os bandidos e mafiosos da região estão anotados. Adotando o alter-ego de "ajudante" do assassino de sua tia, Goon começa a cobrar as dívidas do tal.

Tudo seria até muito "policial" se não fosse pelo universo em que Goon vive. Uma mistura de quadrinhos dos anos 50, com muito terror lambão e piadas hilárias. Com seu side-kick Franky, passam por situações absurdas, tais como enfrentar uma criatura de outra dimensão (baseada em Cthulhu de H.P Lovecraft) que insiste em falar inglês mesmo não sabendo o significado das palavras.

O chefe da máfia na cidade é um sujeito que "fabrica" Zumbis. Sim, sua gangue é composta por zumbis. E todas as variações mutantes que isso possa acarretar (como um símio zumbi de 4 metros e por aí vai...).

Vencedor de três prêmios Eisner, como melhor publicação individual, como melhor publicação humórística e melhor série continuada, The Goon agrada a qualquer um que lê. Ainda não saiu no Brasil, mas quem tiver um programinha bacana, pode baixar a série toda zipada (infelizmente é preciso apelar para a pirataria nesse caso).

Tá recomendado.