26 de out. de 2005

Dog Girl

Dizem que existem pessoas de gatos e pessoas de cachorros. Me considero uma pessoa de cachorro.






Essa aí ao lado é Lola Maria Hernandèz. Ela nasceu no Brasil, mas de acordo com minha madrecita, se ela falasse "teria un sotáque un poquito español".

Por isso vejo Lola como uma Diva. Ela é glamour puro apesar de ser gorda pra cacete e urinar pela casa. Divas de sucesso possuem falhas. Não duvido que Lola seja a Jane Mansfield do mundo animal. Supondo que Jane urinasse na sala de sua casa e comesse meias.

Lola é um belo daschund, um exemplar "fatty but sexy". E tem técnicas extraordinárias de combater ameaças. Ela mata insetos e lagartixas rolando em cima deles. Simples, mas muito coerente, já que Lolete faz uso de seus atributos físicos para se defender.

Lola já foi atacada por um escorpião, rolou em cima e foi picada. E graças á sua banha fofa, não morreu. Exatamente: Devido ao excesso de pelancas e peso além do comum, ela não veio à óbito.

Todos amam Lola. Lola ama todos. Ela sempre se oferece deitando de barriga para cima, toda esparramada. E jamais lambe sua boca. Ela tem classe: Gosta de lamber a ponta do nariz. Foi com essa doçura que Lola descobriu como ganhar comida. E assim, manter seu corpitcho sexy (mortadela lutadora de telecatch?).

Lola rói as unhas. Lola odeia passear na rua. Lola adora cafuné na barriga. Lola odeia crianças escandalosas. Caça morcegos. Late para trovões. Tem tara por qualquer reflexo brilhante. Lola destrói listas telefônicas, calcinhas e notas de 50 reais. Lola dá bom dia e boa noite. E boas vindas também. Lola corre de lado, com suas patinhas de 8 centímetros, fazendo curvas em uma tangência além das leis da física. Lola é meu amor. Minha princesinha gorda, chata que comeu meu batom novinho e carésimo, mas que mesmo assim, não consegue me deixar brava.

Lola és mi corazón.