1 de mar. de 2006

Pra tudo acabar na quarta-feira

Frases soltas pelo carnaval, captadas enquanto eu fiquei de molho em minha cidade "natal".

Cena 1: Uma moça "coisuda" samba com o corpo cheio de glitter prateado, enquanto segura a própria "periquita". O repórter pergunta:
- O que aconteceu com você? Algum problema "aí"?
A coisuda com sotaque carioca?:
- Foi o suór, o suór, o tapa-séquisso dexcolou e caiu, eu tive que segurar o dexfile todo. A cola não aguenta!
(close no púbis da moça, que dá uma reboladinha enquanto segura a frô)

Cena 2: Repórter da Globo entrevista o carnavalesco da escola de samba Rocinha:
- Como é que essa escola POBRE ( pobre com muita ênfase) vai conseguir mostrar um belo desfile na avenida?
Carnavalesco faz cara de biba raivosa, enquanto fulmina o repórter com um olhar "euacabocomtuavidaseufeadaputa":
- Minha excóla não é pobre! Nós temox criatividade para criár elementox diferentex com materaix economicôx.

Cena 3 : A apresentadora loira pergunta ao repórter, que está ao vivo no camarote brahma:
- E aí? Tá todo mundo atoladinho?
Repórter:
- Nossa! está uma loucura! O povo caiu no funk!

Cena 4: Comentário "mui" valioso em desfile aleatório:
- A excola vai perder pontox, a pórta bandêra perdeu várias plumax na frente da saia. Uma pena, muito trixte.

Cena 5: Repórter confuso com as beldades de grande importância para a nossa existência:
- E aí está, Juliana Paes, madrinha da bateria...Desculpe, a Juliana vem depois, aí está Carol Castro!

Cena 6: Otávio Mesquita pega um colar arremessado por uma cantora (também aleatória) de um trio elétrico. Ergue a coisa no ar e beija. A câmera dá 3 replays seguidos da importante tomada.

Termos que não faltam em qualquer entrevista de valor: "Com certeza" Muita emoção" "Lindo" "Tudo de bom" "Maravilhoso" "Não dá pra descrever" "A maior festa do mundo" "Demais" "O coração quase não aguenta" "Luxo" "Alegria do pobre" "Cultura Brasileira". Bata tudo com uma garrafa de cerveja quente e engula.