Depois de passar momentos agradáveis pela noite com bons amigos e pints de "Old Speckled Hen" acordei com um barulho esquisito vindo da parede ao lado. Berros, coisas caindo, gente correndo, portas batendo. Eu ainda não havia colocado meu cérebro dentro de meu crânio e já comecei o dia assim.
Só sei que quando assimilei o que ouvia, fiquei meio chocada, pensando até em chamar "a polissa".
Veja bem, eu não sou uma daquelas pessoas que prestam atenção na movimentação da vizinhança. Eu sei que no meu andar, o 5º, moram um senhor com um cachorro igual ao meu, uma moça feiosa com um filho recém nascido e "a loira freak". Minha parede dá direto na casa da loira. E é por isso que passei a prestar atenção nela. Não tem como não prestar. Pessoas são bichos que em certos casos, realmente mereciam estar no zôo, atrás de grades e comendo ração.
Trabalho investigativo:
Ela é uma mulher de uns 40 anos, com o cabelo tingido porcamente de loiro amarelo manteiga rançosa. Tem cara de c*, nunca diz bom dia ou ao menos olha na cara de alguém. Gordota, aparentemente cozinha bem, já que da casa dela vem um cheiro bem decente de comida.
Às vezes ouço música evangélica vindo de lá. Ela gosta de assistir Amaury Junior.
Já vi dois irmão de uns oito anos entrando lá. São mulatinhos. Já vi uma menina de 10 anos entrando lá. Já vi um rapaz de 15 anos, também mulato, metido a "malokêro" entrando lá. Supostamente são os filhos dela (estranho porque o apartamento é minúsculo,não sei onde dorme esse monte de gente). Não vejo ou ouço nenhum sinal de um homem adulto, pai marido ou amante.
Ela grita escandalosamente o tempo todo com essas crianças.
Ela é uma mulher de uns 40 anos, com o cabelo tingido porcamente de loiro amarelo manteiga rançosa. Tem cara de c*, nunca diz bom dia ou ao menos olha na cara de alguém. Gordota, aparentemente cozinha bem, já que da casa dela vem um cheiro bem decente de comida.
Às vezes ouço música evangélica vindo de lá. Ela gosta de assistir Amaury Junior.
Já vi dois irmão de uns oito anos entrando lá. São mulatinhos. Já vi uma menina de 10 anos entrando lá. Já vi um rapaz de 15 anos, também mulato, metido a "malokêro" entrando lá. Supostamente são os filhos dela (estranho porque o apartamento é minúsculo,não sei onde dorme esse monte de gente). Não vejo ou ouço nenhum sinal de um homem adulto, pai marido ou amante.
Ela grita escandalosamente o tempo todo com essas crianças.
O que eu ouvi hoje de manhã:
Voz de rapaz:
- Não bate nela, não bate nela!
Voz da loira:
Voz da loira:
- Sai daqui filho da puta! Seu preto safado filho da puta. Vai tomar no cu preto nojento. Macaco preto nojento! Eu te odeio. Por mim você sai dessa casa hoje. Você é burro. Por isso apanhou do Fernando e por isso apanha de mim. Te criei apanhando porque você é um filho da puta, macaco! Preto safado!
O rapaz não respondia.
Uma voz de menina:
- Chega mãe, vem pra cá.
Conclusão:
Seja lá qual for o problema desse povo não me surpreenderia em ver amanhã nos jornais:
"Adolescente mata mãe com faca de pão - Ele serrou o coração dela fora e depois jogou na privada"
Eu seria uma das vizinhas que reponderia ao repórter do Brasil Alerta, com a mão no peito, horrorizada com a violência humana:
-É, realmente a loira era freak. Mas a comida dela era cheirosa.
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Extra Post:
MP3 Play - Baccarat - Yes sir, I can Boogie
Fonte: Site do jornal O Dia
"No dia em que os dois traficantes foram mortos, os PMs foram à favela para tentar localizar João Paulo dos Santos Barbosa, conhecido como Bibinha, acusado de comandar uma invasão de bandidos à Favela Boogie Woogie, em maio, que terminou com a morte dos fuzileiros navais Filipe Vieira Alves e Elias Antônio Alves."
Groovy baby, groovy.