16 de dez. de 2005

Popoza tu, popozamos nós.


Enquanto continuarem a glamurizar o Funk Carioca eu não sossego!
Sai este fim de semana, um documentário sobre as mulheres do funk carioca, este mesmo do poster aqui do lado.
Cineastas brasileiros e sua insistência em achar lindo a pieguice dos pobres. "Olha que lindo a burrona com uma bunda gigante, é ignorante, se veste feito uma puta no cio, mas sabe passar sua mensagem". Arrã. Mensagem do tipo:

"Tira onda pra elas é viver de sacanagem / os gatinhos até gosta / mas tu sabe como é / se eles pagam motel / elas faz o que eles quer".

E ainda ganham fama de "feministas". Feministas com o poder de coesão de um pedaço de pão mofado.



Mas as moças do funk são boas, vejam só, ajudam as outras moças da comunidade falando sobre DST's e gravidez e coisas assim. Enquanto em suas letras, cantadas com fervor por milhares de pobrezinhas que consideram frases do gênero "chupa minha boceta" e demais apêndices, gritos de guerra da liberação sexual feminina. Uma menina que considera divertido ir para um baile funk e esfregar sua bunda em qualquer coisa de forma cilíndrica (postes, garrafas de cerveja e o que a imaginação mandar) não entende o que é liberação sexual. E há uma grande diferença entre "dar a boceta" e "eu respeito a minha boceta".

A minha eu respeito. Por isso, odeio Funk Carioca.