Tenho uma coluna humilde sincera, onde tento escrever regularmente, dado às mazelas do dia-a-dia que às vezes me impedem de fazê-lo. Tenho muito carinho pela dita cuja, principalmente porque faz com que minha existência não seja tão insignificante. Há algo de muito bacana em saber que pessoas lêem o que você escreve, mesmo que seja um monte de baboseiras sobre como você entende a vida.
Não tenho pretensão em ser escritora, entendam. É que eu realmente acho grandioso alguém perder tempo lendo alguma coisa que escrevi. Mesmo que sejam segundos, mesmo que seja um anúncio de privadas ou de balas sabor tutti-frutti. Mesmo que seja alguém que não entende porra nenhuma ou que simplesmente acha tudo uma merda mas é masoquista e sádico, porque depois tem o direito de pensar "Oh mas que gigantesca massa fecal!" e ainda escreve ali no comentário.
Quanto à minha coluninha, fica na Revista Paradoxo, e escrevo há muito tempo. A foto é velha, e meu cabelo já não é mais daquele jeito. Eu não gosto muito daquela foto ali, mas sabe como é, talvez é minha cara de "doidinha" que chame a atenção da pessoas para ler. Pessoas que fantasiam como eu realmente sou. Minha cara está lá, é uma propaganda de mim mesma. Como em todas as coluninhas do mundo, colocam fotinhas da cara do sujeito que as escreve. Só pra você pensar "mas então essa é a fuça dele hãm!".
Se ainda estiver interessado, vá lá.
E se achar tudo uma bola fecal, beleza. Eu não vou parar.
27 de abr. de 2006
Ah, vá lá
Escrito por Sarah às 12:25