9 de jan. de 2007

A Guerra dos Clones

Existem pessoas que lêem o que eu escrevo aqui, na minha coluna desmaiada da Revista Paradoxo, nas análises no Outerspace e até aquelas que vêem anúncios em revistas por aí e nem sabem que aquele texto ali, pode ser meu.

E eu adoro isso. É gratificante saber que se dão ao trabalho de prestar atenção em minhas palavras, que riem, que ficam bravas ou me acham uma completa idiota. Escrever é parte de mim, do que eu sou, é minha cabeça e coração. Estou aqui e mostro para quem quiser ler aquilo que eu penso. Fico feliz por receber comentários, de imaginar que existem pessoas aí do outro lado, pessoas que nunca me viram, não conhecem meu tom de voz, não sabem se eu sou alta ou baixa ou se tomo meu café com muito ou pouco açúcar. Que entram e comentam, que acham que podem me desvendar ou partilhar de uma opinião.

E tem aquelas pessoas que gostam tanto disso que querem se transformar em mim. Querem ser a Sarah. Não colocando uma peruquinha loira, um salto alto, acendendo um Marlboro e pedindo um Bloody Mary enquanto reclamam do Brasil. Elas fazem isso copiando meus textos e publicando no blog delas como se fossem os autores originais. Isso posso tomar como um elogio velado, em forma de plágio?

Não.

Isso me incomoda profundamente, porque é como se roubassem minha foto e colocassem embaixo a legenda "Claudisnéia Barroso". Não, não, não e não.

Esse sujeito AQUI (cliquem para entrar no blog dele depois que terminarem de ler o meu), chamado Leo, que se entitula " Brasileiro Alencarino Sagitariano² Dragão no Chinês e na Panturrilha De bem com a vida Sem frescuras Sem pudores (Quase) Sem juízo DO BEM" (esse último do bem muito me toca) se apoderou dos meus textos e colocou lá, com devidas alterações para a voz masculina e localizações geográficas. Não diz que os textos são meus em nenhum lugar. O que eu posso dizer disso? Vou xingar o cara? Vou reclamar com algum "adevogado"? Será que merece tanto?

Merece.

Quem lê meu blog notará que o texto postado dia 27 de dezembro último é todo meu (entitulado aqui de Pobre e Arrogante, título que ele mudou em seu blog para "Argh!", criativo o rapaz), que ele colocou em voz masculina. E o que vem antes , entitulado "Nostalgia" é inteiro baseado no texto que postei recentemente aqui no dia 19 de dezembro sob o título "De tudo que já não é mais".

Amigo Leo:

Gosta tanto assim de mim? Me ama e me idolatra? Então me deixe feliz e pare de copiar o que eu escrevo. Crie suas próprias idéias, seja original. Faça isso por mim, e por todas as pessoas que gostam de escrever. Porque você meu fofo não escreve nada, só copia.

E isso não é nada nobre de sua parte.

Consegue diferenciar da original?