16 de jan. de 2007

Ida e Volta

Estive em Curitiba este fim-de-semana para visitar os familiares do meu homem. Não há muito, fiz um post sobre minha visita contando minhas peripécias pela cidade, que não foram muito felizes.

Agora a Twin Peaks brasileira recebeu minha presença, que diferente da última vez, foi brindada por um sol forte e um clima agradável. A cidade não mudou muito e continua cheia de matagais aleatórios e arquitetura brega. Agradeço por, desta vez, não ter sofrido nenhuma tentativa de assalto.

Se da primeira vez eu conheci a menor porção de linguiça do mundo, Curitiba também é detentora da menor porção de camarão do mundo, servida no Hotel San Juan com um bloody mary feito com molho de tomate Salsaretti. Não posso culpá-los. Estão em Curitiba, a capital constantemente coberta pela névoa da depressão, não conhecem as coisas boas da vida.

Pude notar que existem muitas churrascarias, grills e costelarias em todos os cantos, assim como muitas lojas de "tamanho GG". É um círculo vicioso? É uma estratégia de mercado? Teriam as lojas de tamanhos grandes um pacto com as churrascarias? Não duvido do poder mercadológico de uma maminha mal-passada.

Ei, então quer dizer que eu agora gosto da cidade?

Não. Mas não me senti tão incomodada. E se houver uma próxima vez, não vou sentir a necessidade emergencial de encher a bolsa de ansiolíticos antes de ir para o Paraná.

Abaixo, uma foto toscamente retirada do celular, vitrine da histórica Big Burg moda grande:



Note que agora hype mesmo é andar por aí segurando uma peruca de cabelos castanhos e um maço de flores plásticas embaixo do braço. O resto, meu bem, é bobagem.

Curitiba fashion way of life.