19 de abr. de 2007

I will kill, Bill.

O estudante Sul Coreano psicótico que massacrou os estudantes na Virgínia tinha, entre as imagens que enviou à rede NBC, várias fotos dele fazendo poses "violentas". Uma chamou a atenção por ser muito semelhante a uma cena do maravilhoso filme "Oldboy", de Chan-wook Park, também sul-coreano.

O NY Times republicou então em seu blog um texto que havia saído no jornal tempos antes, criticando a violência excessiva do filme e um comentário de um leitor sobre a influência ruim que o filme trouxe aos jovens sul-coreanos.

Não tenho nada contra os americanos, quem lê meu blog sabe que eu admiro muitas coisas do espírito USA. Agora, hipocrisia, não é o meu forte.

Um grande meio de comunicação do país que produziu "Rambo", "Exterminador do Futuro", "Duro de Matar" e até os cults sanguinolentos do Tarantino não têm direito de criticar a violência de Oldboy. Isso é insanidade, principalmente porque a história da película mostra a própria violência como uma forma de autodestruição do personagem. Existe uma justificativa para ela, faz parte do contexto. Não é infundada como a imbecilidade do estudante frustrado e demente.

E antes de tudo, é um filme, uma história, baseado em um mangá japonês. E uma história ficcional só influencia um ser humano a ponto dele se colocar fisicamente no personagem, quando este é claramente um débil-mental de personalidade capenga.

O assassino foi cruel porque era um débil-mental psicopata, e NY Times dá valor a esse tipo de historinha pra boi dormir a fim de justificar o comportamento irracional do rapazinho perturbado.

Eu já disse que adoro o Bruce Lee?

Mas nem por isso eu saio dando voadoras aleatórias pelas ruas gritando "uóooooooaaah".

Só quando me provocam. (ui, uoáaaahhhaaaah!)